terça-feira, 25 de junho de 2013

O que um crente não deve ser...

A vida cristã tem aspectos negativos e positivos. É composta do que devemos evitar e do que devemos fazer. Na vida precisamos recuar e também avançar, desprezar o erro e ao mesmo tempo anelar a verdade. O profeta Oséias, usa quatro figuras sugestivas para mostrar o que um crente não deve ser (Os 7.1-16). Vejam essas figuras:

1. O crente não deve ser um forno aceso (Os 7.4) – Oséias denuncia a liderança de Israel que vivia uma vida dissoluta, desonesta e entregue à cruel maldade. Eles viviam inflamados pela paixão carnal e ardiam como um forno aceso para cometer toda sorte de devassidão. Eram líderes adúlteros, fanfarrões e mentirosos. Eles tinham pressa para pecar. Eles viviam quentes e tórridos em alta temperatura movidos pela lascívia e pelo desejo de se entregarem a toda sorte de impureza sexual. Vivemos hoje numa sociedade pansexual. Esse é o tempo da idolatração do corpo e da gratificação barata dos desejos. Vivemos numa cultura decadente, onde os princípios morais são tripudiados, a imoralidade aplaudida e os vícios degradantes incentivados. As pessoas vivem abrasadas como um forno acesso. Elas têm pressa para pecar e caminham céleres para um desastre avassalador.

2. O crente não deve ser um pão encruado (Os 7.8) – Um pão encruado é aquele que está queimado de um lado e cru do outro. Isso fala de uma vida dupla, de duplicidade no caráter, de ser uma coisa em casa e outra no trabalho; de ter uma conduta em público e outra na vida privada; ter uma aparência piedosa na igreja e uma postura mundana dentro do lar. Israel deixou de ser luz entre as nações e se misturou com elas para assimilar seus pecados. Apagou sua luz e cobriu-se de trevas. Em vez de ser sal que inibe a corrupção tornou-se massa disforme e contaminada pelo fermento da maldade. Há muitos crentes hoje que são mais influenciados pelo mundo do que luzeiros no mundo. São crentes encruados que são amigos do mundo, amam o mundo, se conformam com o mundo e por isso, serão julgados com o mundo. São crentes, mas têm vida dupla. Estão na igreja, mas o mundo está neles. São como um pão que não foi virado.

3. O crente não deve ser uma pomba enganada (Os 7.11) – Quando o profeta Oséias afirma que Israel é como uma pomba enganada está falando que lhe falta discernimento espiritual. Israel deixou o Senhor e foi buscar socorro debaixo das asas do Egito e da Assíria. Deixou o Senhor e buscou ajuda naqueles que haveriam de lhe saquear os bens e destruir-lhe a vida. Todas as vezes que damos as mãos ao mundo e fazemos aliança com aqueles que desprezam o Senhor, estamos agindo como uma pomba enganada. A amizade com o mundo é um caminho escorregadio, é uma vereda que leva ao desastre, é uma autopista cujo destino é a escravidão e a morte. Precisamos ter discernimento. Precisamos viver neste presente século de forma justa, sensata e piedosa. Precisamos ser guiados pelas leis do céu e andar em sintonia com Deus e não aliançados com o mundo.

4. O crente não deve ser um arco enganoso (Os 7.16) – Oséias denuncia o povo de Israel dizendo que eles em vez de se voltarem para Deus, fugiram dele e caminharam rapidamente para a morte. Eles se tornaram como um arco enganoso que em vez de lançar a flecha contra o inimigo, lançou-a contra si mesmo. Um arco enganoso é uma figura que fala de alguém que age contra si mesmo, fere a si mesmo, atenta contra si mesmo, e se autodestrói. Um arco enganoso é um instrumento defeituoso que não pode ser usado, que se torna inútil e até perigoso. Um crente que se afasta de Deus e faz aliança com o mundo, deixa de ser um vaso de honra e torna-se um instrumento reprovado por Deus para toda boa obra.


Deus nos abençoa para sermos bênção, Deus nos salva para sermos vasos de honra. Que a nossa vida não seja um arco enganoso, mas uma arma poderosa nas mãos de Deus, instrumentalizada por Deus para a glória de Deus.

Por Hernandes Dias Lopes

domingo, 23 de junho de 2013

Boletim Informativo - 23/06/2013

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quinta-feira, 13 de junho de 2013

Uma Igreja que desaprendeu a amar

A Igreja brasileira desaprendeu a amar. 

O Senhor Jesus ao aproximar-se do dia em que entregaria sua vida na cruz por amor aos eleitos afirmou “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns pelos outros”.

Pois é, o amor é a marca dos  discípulos de Cristo! O amor é que atrai as pessoas a Deus. O amor sem sombra de dúvidas é uma das principais características da igreja.

O Didaquê, que era um manual de ensino no primeiro século, tinha um relato belíssimo sobre os cristãos. Segundo ele era comum as pessoas dizerem sobre os que estavam no Caminho, "vejam  como eles se amam." 

O cristão deveria ser conhecido pelo amor. Aonde não existe amor a  ortodoxia é transformada em farisaísmo burro e adoecedor. Numa das sete cartas do Apocalipse, o Senhor admoesta a igreja de Éfeso  por ter abandonado o primeiro amor. As Escrituras afirmam que aquela comunidade era ortodoxa, zelava pela sã doutrina,  repudiava os falsos apóstolos e suas heresias, mas falhou por abandonar o seu primeiro amor. Veja bem,  Jesus elogiou a firmeza doutrinária da igreja de Éfeso, mas a repreendeu pela sua falta de amor.

Caro leitor, as Escrituras ensinam que o amor é o principal de todos os mandamentos. Nosso Senhor resumiu a lei afirmando que os seus discípulos são chamados a  amar tanto a Deus como ao próximo. (Marcos 12.28-31). Além disso o apóstolo João nos advertiu  que não podemos amar a Deus a quem não vemos se não amamos os irmãos a quem vemos (1 João 4.20). Aquele que não ama ainda está nas trevas e nunca viu a Deus, pois Deus é amor. 

Prezado amigo, a igreja quando ama atrai os mais variados tipos de pessoas ao seu convívio.  Quando uma igreja ministra amor àqueles que com ela relaciona, estes são impregnados pelo poder do Evangelho e tem as suas vidas transformadas. A Igreja também tem por missão amar o pecador, chorar por ele, relacionar-se com ele anunciando-lhe a mensagem da cruz. O problema, como bem disse Leonard Ravenhill , é que a igreja deseja ser mais santa do que Deus, imiscuindo-se assim de relacionar-se com todos aqueles que não fazem parte do seu convívio. Se não bastasse isso, ao contrário do que vemos no livros de Atos, nossos membros se "odeiam" e isso se percebe nitidamente em nossas divisões eclesiásticas onde o que mais  importa é prevalecer sobre o outro.

Querido irmão, ao olhar para o espírito beligerante que nos envolve, além da frieza dos nossos corações quanto ao destino Eterno dos homens sou levado a crer que vivemos no evangelicalismo brasileiro uma grave crise de identidade, isto porque, abandonamos em algum lugar da nossa recente história o entendimento que fomos salvos para amar e não prosperar; para dar e não receber; para chorar pelos que se perdem e não gargalhar pelas "bênçãos" recebidas. 

Isto posto, termino essa reflexão com o clássico texto Paulino sobre o amor:

"Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria. O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos; Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado. Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor."  (1 Coríntios 13:1-13)

Pr. Renato Vargens

Razões porque sou contra a ficação e pegação

A superficialidade das relações entre rapazes e moças neste início de século é indiscutível. A durabilidade dos namoros ao contrário do que acontecia antigamente é inexistente. Em nome da liberdade, adolescentes e jovens tem vivenciado nos últimos anos relacionamentos afetivos cujo tempo de duração varia entre um dia  e três meses.

O comportamento em questão se faz presente em todas as camadas da sociedade. Na verdade, os que desenvolvem este tipo de conduta, manifestam explicitamente uma espécie de fast-food emocional, onde namoros e casamentos são iniciados e terminados de forma rápida. A conseqüência disto é a imediata proliferação de relacionamentos promíscuos, onde ninguém pertence a ninguém, o que contribui significativamente para o adoecimento de nossos jovens e adolescentes.

Dados do Ministério da Saúde nos informam que cerca de 1 milhão de adolescentes ficaram grávidas em 1998, e que 1 em cada 3 meninas de 19 anos já é mãe ou está grávida de seu 1º filho.

Há pouco estava conversando com o coordenador de projetos sociais da minha igreja e ele me disse numa comunidade próxima, o número de adolescentes grávidas com 13 anos de idade é assustador.

Pois é, se não bastasse essa tragédia em virtude das relações sexuais descompromissadas estima-se que existem 333 milhões de novos casos de doenças sexualmente transmitidas (DST) por ano. No mundo inteiro, a incidência das DST nas mulheres é de cinco vezes mais do que no caso dos homens. Estatísticas também apontam que as doenças sexualmente transmissíveis são mais freqüentes nos jovens com idades compreendidas entre os 15 e os 25 anos. Exatamente 50% das infecções por HIV ocorrem em pessoas deste grupo etário; muitas delas contraíram a doença antes de terem vinte anos.

Tudo bem, talvez você esteja dizendo consigo mesmo. Isso é fato, mas se eu tomar cuidado não tem problema,não é verdade? Alias, qual o problema de eu ter o meu peguete?

Problema? Todos! Deixe-me explicar porque:

Em um mundo egoísta e cada vez mais hedonista como o nosso, tornou-se absolutamente comum vislumbrarmos nas relações interpessoais a instrumentalização da vida, onde boa parte das pessoas no desejo de terem os seus sonhos e devaneios realizados, manipulam outras pessoas na vontade de experimentarem a tão sonhada satisfação pessoal. Alias, essa tal busca pela satisfação pessoal, têm feito com que muitos negociem princípios éticos e morais, no afã de concretizarem suas sórdidas expectativas. Infelizmente, em nome do sonho, não são poucos aqueles que têm tomado posse do famoso bordão popular: “fazemos qualquer negócio”. A conseqüência direta disso é a coisificação do ser humano, onde pessoas tornam-se objetos descartáveis, prontas a serem jogadas no lixo quando por algum motivo não prestam mais.

Lamentavelmente numa sociedade onde os valores se relativizaram, a conduta dos jovens cristãos em quase nada tem se diferenciado do comportamento dos não cristãos. Na verdade, ouso afirmar que existe um número impressionante de crentes que movido por rompantes irresponsáveis, se enveredam em relacionamentos descompromissados.

Assusta-me o fato de que inúmeras pessoas movidas por uma pseudoteologia descartam relações usando de pressupostos humanistas, aos quais não existe o menor fundamento bíblico. Tais pessoas advogam que a “química” é a razão essencial para que se esteja junto com alguém. Para estes, o que importa é sentir prazer, além é claro de satisfação pessoal.

Caro leitor, como já havia escrito em outro artigo, não sou contra as relações de namoro que um jovem possa desenvolver com uma moça. Antes pelo contrário, acredito que relações afetivas entre um rapaz e sua namorada contribuem significativamente para o desenvolvimento de uma auto-estima saudável. Sou contra sim a banalização das relações, sou contra as “ficações” e "pegações", contra os namoros fast-food, contra o sexo fora do casamento, os quais contribuem para o adoecimento da alma de nossos adolescentes e jovens.

Salomão em sua grande sabedoria afirmou: “Existe um tempo determinado para todas as coisas na vida”. Sim, isso mesmo, na vida existe momentos pra tudo! Há tempo de plantar e tempo de colher, há tempo para abraçar e deixar de abraçar, em outras palavras isso significa dizer que existe um tempo determinado por Deus para desfrutarmos de carinhos, afagos, abraços e beijos de alguém. Em contra-partida, isso significa dizer também que existem momentos na vida, que somos chamados a um momento de reclusão onde outros valores necessários a uma existência plenificada nos são trabalhados. Diante disto tenho plena convicção que namoros rápidos onde o sexo é focado é absolutamente prejuducial, proporcionando aos adolescentes e jovens consequências das mais terríveis possíveis.

Pense Nisso!

Por Renato Vargens

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Cinco mentiras que o pecado me conta


MENTIRA: Este é um pecado tão pequeno, insignificante! Não é realmente grande coisa aos olhos de Deus.

VERDADE: Todo pecado é uma terrível ofensa a Deus. O pecado é a soma de todos os males, o oposto de tudo que é bom, santo e belo. Até mesmo o menor dos meus pecados exigiu a morte do Filho de Deus. Não existe isso de pecadinho. Todo pecado é uma traição cósmica.

MENTIRA: Eu vou ceder ao pecado desta vez, aí acaba. Eu só preciso tirá-lo do meu sistema.

VERDADE: Toda vez que caio em um pecado torna-se mais difícil quebrar o poder desse pecado. O pecado tem uma maneira de afundar seus ganchos farpados profundamente em meu coração. Eu não posso simplesmente pecar e depois me afastar ileso. Quanto mais eu ceder ao pecado, mais enredado eu fico. O pecado sempre deixa cicatrizes.

MENTIRA: Este pecado é parte de quem eu sou. Eu sempre luto contra isso e eu sempre vou pecar dessa forma.

VERDADE: O pecado não define a minha identidade! Eu sou uma nova criatura em Cristo. Cristo me libertou do poder escravizador do pecado. Eu definitivamente não tenho que obedecer às paixões pecaminosas que surgem em mim. Talvez eu tenha que lutar contra isso para sempre, mas o meu passado não define o meu futuro.

MENTIRA: Eu preciso cair nesse pecado para ser feliz.

VERDADE: O pecado nunca fornece a verdadeira felicidade. Ele promete doçura, mas em ultima instância oferece uma carga de destruição, insatisfação, relacionamentos arruinados e dureza de coração.

MENTIRA: Deus quer que eu seja feliz, por isso está tudo bem cair em pecado.

VERDADE: Deus quer mesmo que eu seja feliz. No entanto, a minha felicidade só crescerá tão alto quanto a minha santidade. O pecado, por fim, corrói e destrói a verdadeira santidade e verdadeira felicidade.


Por Stephen Altrogge

Vendo a Salvação de Deus

Esse evento foi o auge da vida de Simeão: segurar em seus braços e apertar contra seu peito a Jesus, o Filho de Deus. Simeão havia acertado ao esperar de maneira constante e persistente pela consolação de Israel, mesmo tendo ficado idoso, de cabelos brancos. Ele cria nas promessas proféticas, por exemplo, no Salmo 33.4: "Porque a palavra do Senhor é reta, e todo o seu proceder é fiel". Deus jamais decepcionou alguém que confiou plenamente nEle. Mas muitas vezes a demora do cumprimento de Suas promessas serve para nos fazer amadurecer, preparando-nos para vivenciar o cumprimento dos desígnios divinos. Através de uma espera paciente Deus nos conduz a um relacionamento mais profundo e íntimo consigo mesmo. Isso é graça!

Quem vive com Deus de maneira determinada experimenta a glória e os milagres da Sua graça. Foi assim que o velho Simeão foi conduzido por Deus ao templo, movido pelo Espírito, no momento certo! Pois foi justamente nessa ocasião que os pais de Jesus trouxeram seu primogênito ao templo – 40 dias após o nascimento – cumprindo a lei da apresentação, (expiação, conforme Levítico 12). Que ventura deve ter sido para Simeão ver a Jesus e carregar em seus braços o Filho de Deus, o Messias! Essa experiência satisfez a todos os seus mais profundos anseios. E ele agradeceu a Deus em seu cântico (por favor, leia Lucas 2.25-32).

Ele, então, o tomou em seus braços, e louvou a Deus, e disse: Agora, Senhor, despedes em paz o teu servo, Segundo a tua palavra; pois já os meus olhos viram a tua salvação, a qual tu preparaste perante a face de todos os povos; luz para iluminar as nações, E para glória de teu povo Israel. (Lucas 2:28-32)

Agora Simeão não precisava esperar mais nada na vida e desejava que Deus o chamasse para o céu.

Espero que o anseio de ver a Jesus, movido pelo Espírito, torne-se cada vez mais intenso em sua e em minha vida! Como seria bom se ficássemos desfalecidos de amor pelo Senhor, como a noiva do livro de Cantares, fazendo-nos desejar acima de tudo agradar-Lhe e estar bem perto dEle! "A minha alma suspira e desfalece pelos átrios do Senhor; o meu coração e a minha carne exultam pelo Deus vivo!" (Sl 84.2), diz o salmista Davi, que tinha caído em pecado mas também havia experimentado a restauração. No Salmo 85.9 ele testemunha:"Próxima está a salvação dos que o temem, para que a glória assista em nossa terra".

Certamente veremos a glória do Senhor em todo o seu esplendor quando nos encontrarmos com Ele face a face. Por enquanto, ainda temos de passar por períodos de sede, ainda temos de realizar o combate da fé. Um sedento anseia por água. Jesus nos oferece a água da vida e sacia nossos anseios.

Os pastores nos campos de Belém acreditaram na mensagem dos anjos e tiveram pressa para ver a salvação do mundo, e então anunciaram-na a todos. Era a energia da fé que os impulsionava. E assim deve ser também conosco, pois vivemos pela fé, e um dia veremos e experimentaremos a glória dAquele em quem cremos. A glória do Senhor já repousa desde agora sobre aqueles que esperam com paciência pela salvação, e seguem seu caminho com fé, movidos pelo Espírito. Quem tem a Jesus em seu coração irá vê-lO, como diz 1 João 3.2:"Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é".

Então também experimentaremos o que diz a Palavra de Deus em 1 Pedro 1.8: "exultais com alegria indizível e cheia de glória".

Que o Senhor nos abençoe grandemente!

sábado, 8 de junho de 2013

Boletim Informativo - 09/06/2013

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sexta-feira, 7 de junho de 2013

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Boletim Informativo - 02/06/2013

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sábado, 25 de maio de 2013

Trabalho do Ministério Infantil em Italva

O trabalho do Ministério Infantil da IPB Italva vem realizando com excelência missões no Bairro Alto da Caixa D’água, sob a direção do Espírito Santo, e a dedicação das irmãs, Viviane, Valquíria, Elma, Tainá, Kamilla, Luciana e Paloma, tem se reunido com as crianças da localidade (fotos) duas vezes por mês, sempre aos sábados às 14h30min, na casa da irmã Chica, cumprindo com dedicação a Grande Comissãode Jesus: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações...” - Mateus 28.19. 

Trata-se da necessidade urgente de uma tomada de consciência, de verdadeiramente, querer ser “Sal e Luz” nestas terras convulsionadas pelas flagrantes injustiças sociais. 

O Ministério infantil tem o propósito de Evangelizar e discipularàs crianças para que cresçam na presença do Senhor e sigam os seus mandamentos. Orientar e ensinar aos voluntários, capacitando-os no trabalho com as crianças. As crianças têm sido alvo constante do inimigo e a nossa missão é ter um Ministério totalmente voltado para elas, o qual a Bíblia é ensinada com criatividade e suas verdades são apresentadas de forma relevante, deixando sempre o desejo de retornar a igreja. Sendo um local gostoso onde podem trazer seus amigos.

A despeito das dificuldades e ainda muito aquém das nossas potencialidades, a IPB/Italva tem experimentado um salutar despertamento em direção ao cumprimento de sua responsabilidade social. 

Se a Igreja Presbiteriana do Brasil/Italva perder a capacidade de indignar-se e de reagir diante dos problemas e das injustiças que afetam os setores vulnerabilizados, certamente, estará mais perto da esterilidade e da alienação do que do cumprimento integral de sua sublime missão.

 Igreja Presbiteriana do Brasil/Italva, agir é preciso! É tempo de fazer com amor para fazer a diferença.


Boletim Informativo - 26/05/2013

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segunda-feira, 20 de maio de 2013

Sapato de fogo, cair no espírito, é bíblico?


“Pregadores que não se preocupam em expor a Palavra — pois a sua missão é movimentar as massas — se valem de perguntas como esta: “Tem sapato de fogo aí, irmão?” Com muita tristeza assisti a um vídeo em que alguém que já foi considerado, unanimemente, o maior expoente da Assembléia de Deus no Brasil participa de um espetáculo deprimente. No tal vídeo, o pregador é chamado por um animador de auditório, que, apertando a sua mão, pergunta-lhe: “Pastor fulano, tem sapato de fogo? Tem sapaaato?” E ele balança a cabeça, em sinal de aprovação. Quer saber o que aconteceu? Bastou um sopro — e não um soco — para levá-lo à lona, quer dizer, ao chão… Fiquei pensando: Meu Deus, um homem que já foi um referencial para muitos jovens pregadores, um defensor das verdades centrais da fé cristã, alguém que admirei, cujos livros e comentários bíblicos para escola dominical eu li, caído ao chão… E ainda acreditando que está certo. Que Deus nos guarde, e que vigiemos, a fim de que jamais apostatemos da fé” – (ZIBORDI, Ciro S. Erros que os Pregadores devem evitar, CPAD, Passim).

Este texto foi extraído de um livro Pentecostal, publicado pela CPAD – Editora da Assembléia de Deus. O Episódio mencionado aparece em um video do Youtube, quando o “apóstolo” Paulo Moura promove um frenesi maluco e vai buscar na tribuna o Pr. Gesiel Gomes para participar do “reteté”. Moura pergunta ao Gesiel: “Tem sapato de de fogo? Tem sapaaaaato?!!”, e Gesiel cai no chão.

Dizendo-se cheios do Espírito, os adeptos desse novo “mover do Espírito” na igreja começaram a manifestar-se de maneira estranha e até exótica. Em dado momento, todos punham-se a rir de maneira incontrolável; alguns chegavam a rolar pelo chão. Justificando essa bizarria, alegam tratar-se de santa gargalhada. Outros vão mais longe: não se limitam ao estrepitoso dos risos e saem urrando como se fossem leões; balindo, como carneiros; ou gritando, como guerreiros. E ainda outros “caem no Espírito”.

Embora existam casos de prostração na Bíblia sagrada (Ez 1.28, 43.3; Dn 10.8-9; At 9.4), estes eventos tratam de experiências espirituais e não de doutrina bíblica, pois como diz Claudionor Correia de Andrade, outro teólogo pentecostal: “(o cair no Espírito) não têm foro de doutrina, nem argumentos para se alicerçar um costume, nem para se reivindicar uma liturgia; não podem sacramentar alguma prática. Afinal, reação é reação; apesar de semelhantes, diferem entre si. Como hão de fundamentar dogmas de fé?”

Infelizmente para a galera do “Avivamento Extravagante” a experiência está acima da Bíblia, e esse pentecostalismo subjetivo tem levado o movimento ao descredito. Somente Deus para livrar a Igreja do poder desses enganadores, animadores de auditório, que se insurgem contra a Palavra de Deus colocando os seus sentimentos acima da vontade do nosso Senhor.

Quanto ao tal “Sapato de Fogo”, cabe dizer que além de não ser bíblico, é de uma inutilidade tremenda. Para que serve um sapato de fogo? Só se for para esquentar os pés, e ainda assim existe o perigo de se queimar a meia… Enquanto os seguidores de modismos buscam o tal sapato de fogo, Deus em sua Palavra nos ensina a “calçar os pés na preparação do evangelho da paz” (Ef 6.15).

Por Leonardo Gonçalves

domingo, 19 de maio de 2013

Amor à Vida


Segundo o diagnóstico dos reformadores do século XVI, o problema central do ser humano era a justiça própria. Foi a partir dessa conclusão, que eles estabeleceram a “Justificação pela fé” como a bandeira principal do cristianismo protestante.

Se fosse possível ao homem salvar-se mediante boas obras, isso retroalimentaria seu orgulho, cativando-o para sempre em um ciclo do pecado. Somente a graça seria capaz de romper com este ciclo, pois a mesma seria um golpe desferido por Deus no orgulho humano, salvando-o de si mesmo.

Embora concorde com as doutrinas defendidas pelo protestantismo histórico, acredito que houve um erro de diagnóstico. O problema humano não repousa sobre a justiça própria. Na verdade, a justiça própria equivale a um remédio errado que foi ministrado em cima de um sintoma.

Sabemos, pelas Escrituras, que o problema humano se chama “pecado”. Ainda que o conceito seja exclusivo das religiões originárias em Abraão (Judaísmo, Cristianismo e Islamismo), todas as outras religiões concordam que alguma coisa esteja errada com o ser humano. E todas elas, exceto o cristianismo bíblico, acreditam que o remédio para isso é a justiça própria. Para superar sua alienação espiritual, o homem teria que praticar boas obras, que expressassem seu senso de justiça e retidão.

De acordo com as Escrituras, nossas boas obras são como trapos de imundícia (Is.64:4). Era assim que se chamava o pano usado pelas mulheres para conter o fluxo menstrual. Em outras palavras, nossas boas obras são uma tentativa inútil de conter nossa hemorragia espiritual. E por melhores que sejam, estão sempre manchadas pelo nosso pecado. Por isso, a salvação não poderia ser pelas obras, pois elas estariam manchadas pelo nosso orgulho e vaidade.

Quando os reformadores se aperceberam disso, resolveram combater a justiça própria, mostrando aos homens que a única maneira de serem salvos é confiar na justiça divina, demonstrada na Cruz, onde Cristo recebeu nossos pecados e suas conseqüências, e nos imputou Sua justiça e santidade. Aos olhos de Deus, tornamo-nos justos, a despeito de nossas obras, quando reconhecemos nossa bancarrota, e nos fiamos na justiça de Seu Filho Jesus. É pela fé, e tão somente por ela, que Sua justiça é computada em nossa conta.
Até aí, tudo bem. Não há o que rebater. Basta ler Romanos, Gálatas, e toda a Bíblia, para dar-se conta de que a justificação pela fé é uma doutrina imprescindível e inegociável.

A Justificação pela Fé estanca a hemorragia provocada pelo pecado, mas não nos cura de nossa anemia.

É importante combater a justiça própria, pois ela nada mais é do que um placebo, um “me-engana-que-eu-gosto”. É importante estancar a hemorragia, em vez de tentar contê-la com boas obras. Mas acima de tudo, é importante restaurar a saúde espiritual do ser humano. E pra isso, tem-se que combater o pecado. E o que seria o “pecado”? Ora, o termo “pecado” significa “errar o alvo”. Mas acerca de quê alvo estamos falando? Qual o alvo original estabelecido por Deus à criatura humana?

Essa resposta pode ser encontrada nos dois principais mandamentos de Deus. Eles se constituem no alvo de nossa existência.

“...Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o primeiro e grande mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos depende toda a lei e os profetas” (Mt.22:37-40).

Eis o alvo! Fomos feitos para o amor. E o alvo deste amor é Deus, e, por conseguinte, nossos semelhantes. Porém, ao cair, o homem desvirtuou o alvo, e introduziu um novo alvo: seu próprio eu.

Quem disse que Deus ordenou que o homem amasse a si mesmo? O amor próprio é a essência do pecado. É o próprio pecado. Deus jamais nos ordenaria que pecássemos. Ao dizer que deveríamos amar a nosso próximo como a nós mesmos, ele não está endossando o amor próprio, mas condenando-o. Com efeito, Ele disse: O amor que vocês nutrem por si mesmos, devem dedicar aos outros em vez de a si. O “amor próprio” aqui entra apenas como um referencial, e não como algo louvável e que deva ser estimulado.

As religiões aparam os ramos, e eles continuam a frutificar. O golpe desferido pelos reformadores atingiu o tronco da árvore, e não a sua raiz. Urge desferirmos um golpe na raiz da árvore, o amor próprio.

Todos os pecados têm no amor próprio seu ponto de partida.

Por exemplo: a mentira. Geralmente, a mentira visa a autopromoção ou a autopreservação. O indivíduo mente para promover-se, exagerando em seus dotes, enfatizando suas proezas. Ou mente para proteger-se. Portanto, a mentira é filha do amor próprio.

E o adultério? Quem se entrega a uma relação adúltera busca por autossatisfação, sem importar com a dor que causará ao seu cônjuge e filhos.

Autopromoção, autopreservação e autossatisfação são os principais alvos estabelecidos pelo amor próprio.

Há ainda a filha caçula do amor próprio, a autoestima, um nome mais sofisticado para o velho orgulho. E há ainda o sobrinho do amor próprio, a autoajuda, tão em voga em nossos dias. Em vez de buscar ajuda do alto, o homem pós-moderno prefere acreditar em seu próprio potencial para resolver todos os seus problemas.

O antídoto para a justiça própria é a graça. Através dela a justiça humana é desbancada, e em seu lugar é entronizada a justiça de Deus. E qual seria o antídoto para a o amor próprio? O antídoto para o amor próprio é a cruz.

Os reformadores protestantes enfatizaram a morte de Jesus em nosso lugar, mas se esqueceram de dar igual ênfase à nossa co-crucificação. Dizer que Jesus morreu por nós é a mais pura verdade, mas não expressa toda a verdade. Ele morreu por nós, mas nós também fomos crucificados com Ele. O apóstolo Paulo conjuga com maestria essas duas verdades:
“Pois o amor de Cristo nos constrange, julgando nós isto: um morreu por todos, logo todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressurgiu” (2 Coríntios 5:14-15).

O amor revelado na Cruz deve constranger-nos a ponto de não mais vivermos para nós. A Cruz é um golpe fatal no amor próprio.

Paulo compreendeu isso perfeitamente: “Estou crucificado com Cristo, e já não vivo, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gl.2:20).

Onde foi parar a autoestima de Jesus? Como Ele pôde entregar-Se de tal maneira por gente que sequer merecia?

Jesus estabeleceu um novo referencial de amor. Antes da Cruz, a referência mais eloquente que o homem tinha era o amor próprio. Mas agora, Jesus o desbancou, entregando-Se por nós sem reservas. E é este o tipo de amor que devemos dispensar aos nossos semelhantes.
Pela Cruz, somos salvos não apenas da condenação do inferno, ou da ira divina, mas somos salvos de nós mesmos.

Pelas pisaduras de Cristo, fomos curados de nossa hemorragia e de nossa anemia espiritual. Agora somos instados a amar a Deus sobre todas as coisas e aos nossos semelhantes da maneira como Ele nos amou, e não como a nós mesmos.

Tudo isso sugere que o que a igreja cristã necessita não é de mais uma reforma, nos moldes do século XVI, mas de uma revolução de amor, onde o amor próprio seja deposto, e em seu lugar seja entronizado o Novo Mandamento de Jesus.

Por Hermes C. Fernandes

sábado, 18 de maio de 2013

Boletim Informativo - 19/05/2013

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