sábado, 29 de outubro de 2011

Boletim Informativo - 30/10/2011

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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Uma estrela na sala de estar

Alguns pastores possuem um sério problema: Eles gostam de brilhar! Infelizmente, não são poucos aqueles que anseiam por glamour, festas e atenção. Lamentavelmente o evangelicalismo brasileiro está lotado de pessoas que amam o estrelato protagonizando em suas igrejas comportamentos quase que hollywoodianos.

Há pouco soube de um apóstolo (tinha que ser) que tinha por hábito orientar os seus diáconos a aumentarem o ar condicionado do templo o máximo possível fazendo com que os membros da igreja viessem a sentir frio. Num determinado momento do culto, ele, a estrela do espetáculo, orientava a  interrupção do louvor, o desligamento provisório do ar condicionado, e o acendimento das luzes culminando com a entrada espetacular do famigerado apóstolo que é ovacionado em meio aos aplausos efusivos de uma platéia ensandecida.

O meu amigo João Costa, que é pastor da Comunidade Belford falou uma frase muito interessante: Existem pastores gostam de brilhar, ainda que seja em sua sala de estar.

Pois é, infelizmente no país do gospel é comum encontrarmos pseudos-pastores que influenciados pela megalomania que os possui, a muito, deixaram de lado princípios fundamentais ao exercício do ministério. Por esse “brasilzão de meu Deus” o que mais encontramos são pastores que possuem por filosofia de ministério a exaltação de projetos pessoais onde o seu nome e pastorado são colocados acima do bem e do mal. 

Caro leitor o que somos nós? Não passamos de vermes! Quem somos nós para querermos roubar a glória de Deus? Quem é o homem diante do Eterno?

Prezado amigo, nossos cultos devem ser para a glória de Deus, nossos ministérios são para a glória de Deus. Somente Ele deve brilhar, quanto a nós não passamos de servos inúteis.

Pense nisso!

Rev. Renato Vargens

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Boletim Informativo - 23/10/2011

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domingo, 23 de outubro de 2011

O sofrimento sempre faz sentido?


Certamente não, não faz sentido para nós. Mas faz sentido para Deus. Portanto não é irracional ou essencialmente absurdo.

Nossa perspectiva não é a perspectiva de Deus. Não temos a visão que Ele tem. Existem diversas analogias disto. A que eu mais gosto, penso eu, é a do tapete. Ela foi usada, acredito, por Corrie ten Boom, que sofreu muito como pessoa durante a II Guerra Mundial quando foi aprisionada por ajudar judeus.

Ela disse que o sofrimento do mundo é como olhar embaixo de uma tapeçaria. Deus está tecendo-a de cima para baixo, e consegue contemplar a imagem se desenvolvendo. Nós estamos olhando de baixo para cima e estamos vendo todas estas linhas entrelaçadas. Parece não fazer sentido algum, mas é a mesma tapeçaria.

Na Bíblia, Deus nos dá evidências suficientes de Sua sabedoria como tapeceiro, traços suficientes do grande quadro da tapeçaria, e promessas suficientes de que Ele vai fazer lindas todas as linhas da nossa vida a fim de que possamos confiar n'Ele, mesmo que consigamos enxergar apenas a parte de baixo de vez em quando. E é isso que fazemos na tribulação.

Não temos que compreender o nosso sofrimento ou de outros a ponto de entendermos porque aconteceu agora, nesta medida e com estes efeitos. Não podemos ver tudo isso. O que podemos ver são as promessas, "Eu farei com que todas as coisas cooperem para o seu bem," e "Eu glorificarei a minha graça na sua fraqueza." Deus tem nos dado o suficiente na Bíblia para sabermos que há uma tapeçaria lá em cima da qual eu faço parte e que será linda. Eu vou me agarrar a Ele.

Você pode orar pela pessoa que está enfrentando o sofrimento agora mesmo?

Amém. Vamos orar.

Pai, eu oro com o apóstolo Paulo para que o Senhor conceda a todos que estão me ouvindo agora que sejam fortalecidos no homem interior, de acordo com as riquezas da Tua glória, através do Teu Espírito. Eu oro para que Cristo habite em seus corações pela fé, e que eles sejam alicerçados em amor. Oro para que tenham poder, poder espiritual, com todos os santos para compreenderem qual é a altura, a profundidade, o comprimento e a largura, e conhecerem o amor de Cristo que excede o conhecimento, bem em meio ao seu sofrimento.

Eu oro para que Cristo seja um tesouro para eles, que Ele seja a sua esperança, sua força e sua alegria. Senhor, torne Jesus tão real, tão poderoso, tão intenso, tão autêntico, tão inabalavelmente firme, que eles não desistam em incredulidade enquanto lidam com a dor em suas vidas.

Oh Senhor, conceda graça sustentadora.

Não graça para impedir o que não é contentamento
Nem fuga de todo sofrimento, mas isto:
A graça que ordena nossa dor e sofrer,
E em seguida, nas trevas, está lá para suster.

Sustente a todos, Senhor, por meio da Tua graça à medida em que eles se aproximam de Ti.

Em nome de Jesus, eu oro. Amém.

Por Jonh Piper

sábado, 22 de outubro de 2011

A graça de Deus, favor imerecido


A salvação do homem é vista pelas religiões do mundo inteiro apenas de dois modos: o homem é salvo pelos seus méritos ou pela graça de Deus. A salvação é um caminho aberto pelo homem da terra ao céu ou é resultado do caminho que Deus abriu do céu à terra. O homem constrói sua própria salvação pelo seu esforço ou recebe a salvação como dádiva imerecida da graça divina. Não existe um caminho alternativo nem uma conexão que funde esses dois caminhos. É impossível ser salvo ao mesmo tempo pelas obras e pela graça; chegar ao céu pelo merecimento próprio e ao mesmo tempo através de Cristo.
A soberana graça de Deus é o único meio pelo qual podemos ser salvos. Os reformadores ergueram a bandeira do Sola Gratia, em oposição à pretensão do merecimento humano. Queremos destacar quatro pontos importantes no trato dessa matéria.
1. A graça de Deus é um favor concedido a pecadores indignos. Deus não nos amou, escolheu, chamou e justificou por causa dos nossos méritos, mas apesar dos nossos deméritos. A causa da salvação não está no homem, mas em Deus; não está no mérito do homem, mas na graça de Deus, não está naquilo que fazemos para Deus, mas no que Deus fez por nós. Deus não nos amou porque éramos receptivos ao seu amor, mas amou-nos quando éramos fracos, ímpios, pecadores e inimigos. Deus nos escolheu não por causa da nossa fé, mas para a fé; Deus nos escolheu não porque éramos santos, mas para sermos santos; não porque praticávamos boas obras, mas para as boas obras; não porque éramos obedientes, mas para a obediência.
2. A graça de Deus é concedida não àqueles que se julgam merecedores, mas àqueles que reconhecem que são pecadores. Aqueles que se aproximam de Deus com altivez, cheios de si mesmos, ostentando uma pretensa espiritualidade, considerando-se superiores e melhores do que os demais homens, são despedidos vazios. Porém, aqueles que batem no peito, cônscios de seus pecados, lamentam sua deplorável condição e se reconhecem indignos do amor de Deus, esses encontram perdão e justificação. A graça de Deus não é dada ao homem como um prêmio, é oferta imerecida; não é um troféu de honra ao mérito que o homem ostenta para a sua própria glória, mas um favor que recebe para que Deus seja glorificado.
3. A graça de Deus não é o resultado das obras, mas as obras são o resultado da graça. Graça e obras estão em lados opostos. Não podem caminhar pela mesma trilha como a causa da salvação. Aqueles que se esforçam para alcançar a salvação pelas obras rejeitam a graça e aqueles que recebem a salvação pela graça não podem ter a pretensão de contribuir com Deus com suas obras. A salvação é totalmente pela graça, mediante a fé, independente das obras. As obras trazem glória para o homem; a graça exalta a Deus. A graça desemboca nas obras e as obras proclamam e atestam a graça. As obras são o fruto e a graça a raiz. As obras são a consequência e a graça a causa. As obras nascem da graça e a graça é refletida através das obras.
4. A graça de Deus é recebida pela fé e não por meio das obras. A salvação que a graça traz em suas asas é recebida pela fé e não por meio das obras. Não somos aceitos diante de Deus pelas obras que fazemos para Deus, mas pela obra que Cristo fez por nós na cruz. A fé não é meritória, é dom de Deus. A fé é o instrumento mediante o qual tomamos posse da salvação pela graça. O apóstolo Paulo sintetiza este glorioso ensino, em sua carta aos Efésios: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie. Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas” (Ef 2.8-10).
Rev. Hernandes Dias Lopes

sábado, 15 de outubro de 2011

A suficiência das Escrituras

A Reforma do século dezesseis foi um divisor de águas na vida da igreja e também na história da humanidade. A Reforma não foi uma inovação, mas uma restauração. Não foi a abertura de um novo caminho, mas uma volta às veredas antigas. Não foi a introdução de um novo evangelho, mas uma volta ao antigo evangelho. A Reforma foi uma volta à doutrina dos apóstolos, um retorno ao Cristianismo puro e simples. As verdades enfatizadas na Reforma podem ser sintetizadas em cinco “solas”: Sola Scriptura, Sola Fide, Sola Gratia, Solu Christu e Soli Deo Gloria. Vamos destacar agora o Sola Scriptura.

Todas as igrejas cristãs creem nas Escrituras e aproximam-se dela como Palavra de Deus. Porém, nem todas têm o mesmo conceito das Escrituras. A Bíblia não apenas contém a Palavra de Deus, a Bíblia é a Palavra de Deus. A Bíblia não é uma dentre as regras de fé e prática, mas nossa única regra de fé e prática. Destacaremos, aqui, três pontos importantes para a nossa reflexão.

Em primeiro lugar, as Escrituras são inerrantes. Jesus Cristo foi enfático em dizer que as Escrituras não podem falhar. Ele disse, também, que a Palavra de Deus é a verdade. Não há erros nas Escrituras. Não há contradição nos seus registros. Seus relatos não são mitológicos. A Palavra de Deus é fiel e verdadeira e digna de inteira aceitação. Nem uma das palavras de Deus pode cair por terra. Nenhuma de suas promessas pode fracassar. Pode passar o céu e a terra, mas a Palavra de Deus não vai passar. Ela permanece para sempre. Suas profecias se cumpriram, estão se cumprindo e cumprir-se-ão à risca. Deus conhece a história antes de ela acontecer. O próprio Deus que inspirou as Escrituras é quem dirige os destinos da história.

Em segundo lugar, as Escrituras são suficientes. Nada pode ser acrescentado às Escrituras. Ainda que um anjo venha do céu e pregue outro evangelho, além do que está registrado nas Escrituras, deve ser decisivamente rejeitado. Há dois desvios perigosos com respeito às Escrituras atualmente. O primeiro deles é o liberalismo teológico. Os teólogos liberais não creem na infalibilidade nem na suficiência das Escrituras. Aproximam-se dela não com fé, mas com suspeitas; não com humildade, mas com insolência; não com submissão, mas com rebeldia. Atribuem às Escrituras muitos erros. Afirmam que ela está cheia de falhas e que seus relatos históricos estão repletos de contradição. Afirmam que seus milagres não passam de mitos. Esses paladinos do engano e arautos da incredulidade retiram das Escrituras o que está nas Escrituras, atraindo sobre si mesmos a merecida punição de seu erro. O segundo desvio é o sincretismo religioso. Há muitos crentes que olham para as Escrituras como um livro mágico, usando-a apenas como uma espécie de amuleto religioso. Não a estudam com profundidade nem a aceitam como a única regra de fé e prática. Estão sempre buscando novas revelações e correndo atrás de novos sonhos e visões para nortear-lhes os passos. Se os liberais removem das Escrituras seu conteúdo, os adeptos do sincretismo acrescentam às Escrituras suas novas visões e revelações. Desta maneira, ambas as posições são um sinal de rebeldia contra Deus e uma evidência de insolente apostasia. Não precisamos de novas revelações. Tudo que precisamos saber para a nossa salvação, santificação e serviço está contido nas Escrituras. Devemos conhecê-la, obedecê-la e proclamá-la com fidelidade e senso de urgência.

Em terceiro lugar, as Escrituras são eficientes. As Escrituras não são apenas inerrantes e suficientes, elas são também eficientes. Elas realizam todo o propósito de Deus. Elas não voltam para Deus vazia. Elas são mais preciosas do que o ouro e mais doces do que mel. Elas são não apenas inspiradas, mas também úteis para toda a correção, repreensão e ensino. É por meio delas que Deus chama seus eleitos. É por meio delas que Deus santifica seu povo. É por meio delas que Deus consola seus filhos. É por meio delas que Deus fortalece a sua igreja e a equipada para cumprir sua missão.

Rev. Hernandes Dias Lopes

Quando desobedecer é a única saída

Daniel viveu na Babilônia por muitos e muitos anos, talvez até o fim de sua vida. Sobreviveu a vários reinados. Assistiu à Babilônia ser tomada das mãos dos Caldeus, e entregue aos medos e persas. Independente de quem estivesse no poder, Daniel se mantinha fiel à sua consciência. Ele não estava comprometido com uma ideologia ou império, e sim com o Deus de seus pais.

Durante o reinado de Dario, o rei medo, Daniel foi vítima de uma conspiração.

“Todos os presidentes do reino, os prefeitos e sátrapas, conselheiros e governadores concordaram em que o rei devia baixar um decreto e fazer firme o interdito, que qualquer que, por espaço de trinta dias, fizer uma petição a qualquer deus, ou a qualquer homem, e não a ti, ó rei, seja lançado na cova dos leões” (Dn.6:7).

A arapuca estava armada. Bastava flagrar Daniel orando ao seu Deus para que este fosse lançado na cova dos leões. Era uma questão de tempo. Mas não muito tempo.

“Ora, quando Daniel soube que a escritura estava assinada, entrou em sua casa, no seu quarto em cima, onde estavam abertas as janelas para o lado de Jerusalém, e, três vezes ao dia, se punha de joelhos, orava e dava graças, diante do seu Deus, como também antes costumava fazer” (v.10).

Pode parecer simples, porém, orar é muito mais do que uma prática religiosa. Orar é conspirar! Orar é sabotar! Orar é emperrar as engrenagens deste mundo. É denunciar as injustiças. É ser cúmplice de Deus na implantação do Seu Reino na Terra. É, portanto, uma atitude subversiva, revolucionária.

Quem deixa de orar, acaba por conformar-se com o mundo. Perde a esperança. Torna-se cínico.

Daniel não se dobrou ante aquele decreto injusto. Ele o desobedeceu conscientemente.

Como podemos desobedecer a autoridades constituídas por Deus? Isso não contraria o ensino das Escrituras em Romanos 13?

“Toda pessoa esteja sujeita às autoridades superiores, pois não há autoridade que não venha de Deus. As autoridades que há foram ordenadas por Deus. Por isso, quem resiste à autoridade resiste à ordenação de Deus” (Rm.13:1-2a).

Mas não foi justamente isso que fizeram as parteiras hebréias que receberam ordem de Faraó para que matassem todos os recém-nascidos do sexo masculino? E se houvessem obedecido, o que teria sido de Moisés?

Como resolver este conflito? Creio que a resposta pode ser encontrada no episódio em que as autoridades judaicas proíbem os apóstolos Pedro e João de proclamarem o Evangelho e ensinarem em nome de Jesus (At.4:18).
Observe a resposta que eles deram:

“Julgai vós se é justo, diante de Deus, obedecer antes a vós do que a Deus?” (At.4:19).

Devemos obedecer às autoridades civis, desde que suas ordens e leis não conflitem com a vontade de Deus revelada nas Escrituras.

Um cristão verdadeiro não vai obedecer a seu chefe quando este lhe mandar mentir ou trapacear. Ainda que isto lhe custe a demissão.

Igualmente, os filhos devem submeter-se aos pais, bem como as esposas aos seus maridos, mas jamais trair a sua consciência fazendo o que for contrário à Palavra de Deus.

Temos o dever de rebelar-nos contra leis injustas, que favorecem a uns à custas de outros. Ainda que os beneficiados sejamos nós mesmos.

Insurgir-se contra a injustiça pode nos custar caro. Dietrich Bonhoeffer, proeminente teólogo alemão, pagou com sua própria vida, por resistir à autoridade nazista em nome de sua fé. A justificativa de seu ato pode ser encontrada no livro "Resistência e Submissão", de sua autoria.

Ao ser flagrado em oração, Daniel foi lançado na cova dos leões, conforme previa a lei. Porém, o Deus a quem devia total lealdade enviou Seu anjo para impedir que fosse devorado pelas feras.

Não devemos temer às ameaças daqueles que se nos opõem. Mesmo que não recebamos um livramento semelhante ao de Daniel, terá valido a pena manter-nos fiéis à nossa consciência.

Por Hermes C. Fernandes

sábado, 8 de outubro de 2011

Boletim Informativo - 09/10/2011

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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Em 2012, Francisrobert e família fará parte da IPB

Nesta oportunidade queremos desejar boas vindas ao Bacharel em teologia Francisrobert de A. Borges, que a partir de 2012, junto com sua esposa, a irmã Patrícia M. Monteiro Borges e os filhos Tiago Monteiro Borges, Pedro Monteiro Borges e Julia Monteiro Borges, estarão fazendo parte da família da IPB Italva.

Desejamos também muitas felicidades e muitas bênçãos nesta nova fase de suas vidas.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Aniversário de Casamento

A Igreja Presbiteriana parabeniza os casais: Denílson e Ana , Sérgio e Margareth, pois os mesmos estarão completando mais um aniversário de matrimônio conjugal, na mesma data,  no próximo dia 17/10/2011.






"No próximo dia 17/10/2011, vocês estarão comemorando um dia muito especial, daqueles que nunca se esquece... Nunca se apaga da memória... O aniversário de casamento... Muita dificuldade vocês enfrentaram na vida... Muita luta vocês venceram juntos; isso é uma demonstração de amor, carinho, perseverança... Foi preciso ter muita coragem para vencer tudo que vocês venceram, tudo que passaram... Isso tudo é um grande exemplo de vida, de verdadeiro sentimento que vocês têm, um pelo outro... E que nesta data vocês possam comemorar esta aniversário, queremos desejar tudo de mais excelente em suas vidas, muito sucesso, e que este casamento dure por muitas eternidades... Parabéns... É o que a Família Presbiteriana de Italva deseja para vocês! Parabéns! E que o nosso Deus continue a derramara bênçãos na vida de vocês.

sábado, 1 de outubro de 2011

IV Encontrão de UPHs

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No próximo dia 22/10/2011, será realizado no Templo da Igreja Presbiteriana de Italva, o IV ENCONTRÃO DE UNIÕES DE HOMENS PRESBITERIANOS, às 19:30min.

Estarão adorando ao Senhor através das músicas: CORAL JÓIAS DE CRISTO (IBP de São Joaquim), CORAL UPH (IP de Parque Aurora) e o GRUPO DOCE PAZ (IPB de Parque Guarus).

O Preletor será o Rev. Rolemberg (PRAM) Presbitério do Amazonas.

3° Festival de Hambúrguer

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A Igreja Presbiteriana de Italva estará realizando no próximo dia 19/11/2011, o 3° Festival de Hambúrguer.

O evento acontecerá nas dependências da Igreja, a partir das 19:00h.

Anote na sua agenda, não se esqueça! Convide muitos visitantes! Marque presença.

Uma Igreja Viva dedicada ao ensino

Compete à igreja pregar, curar e ensinar. Pelo menos é assim que atuava e nos ensina o Mestre dos mestres, Jesus de Nazaré. Segundo o relato do Evangelho Jesus percorria todas as cidades da Galileia e desenvolvia um ministério tridimensional: pregando, curando, ensinando. Assim ele cuidava das multidões exaustas e aflitas como ovelhas que não tem pastor (Mateus 9). Sem departamentalizar o homem, que é um ser indivisível, didaticamente pode-se dizer que, em sua missão, Jesus se preocupa com a alma (pregar), o corpo (curar) e a mente (ensinar).

Desde os primórdios, Deus ensinava preciosas lições ao seu povo. E recomendava compartilhar com as novas gerações: as palavras estão em teu coração e delas falarás em todo tempo, lugar e circunstância (veja Deuteronômio 9 e compare com Salmos 78). Este compromisso sempre foi levado a sério e muito valorizados pelos judeus. Na nova aliança, Jesus ensina às multidões, sendo reconhecido como “mestre”, aliás, como “Mestre dos mestres”. Em consequência, as igrejas neo-testamentárias sempre valorizaram e se preocuparam com a área do ensino. Estrategicamente, os primeiros missionários utilizaram como estratégia visitar sinagogas e escolas da época, um ambiente propício e receptivo para compartilhar a fé.

Seguiu-se a mesma tradição ao longo da história da salvação. Reformadores como Lutero e Calvino defenderam e estimularam a edificação das escolas paroquiais: “ao lado de cada igreja, uma escola”. A igreja desenvolve a missão educacional como agência do reino em obediência à Palavra de Deus e interessada no bem-estar da comunidade. Pais protestantes batizam os seus filhos, e no ato do batismo prometem matriculá-la numa escola. Daí o baixo índice de analfabetismo em países de tradição protestante. Ao redor do mundo não são poucas as escolas e universidades criadas e mantidas por igrejas protestantes que sempre reconheceram a importância do segmento educacional como fator de progresso e desenvolvimento. Então, não é por acaso que os protestantes fundaram e mantêm respeitáveis instituições de ensino em diferentes partes do mundo. Houve ocasiões em que as igrejas (principalmente católicas) até misturaram a evangelização com a educação, transformando as escolas em ambientes de catequese e até de proselitismo. A igreja cumpre a sua missão e não pode (jamais deveria) omitir-se ou se negligenciar nesta divina tarefa de educar. Afinal, a educação pode transformar a nação e sua gente num povo muito melhor!

Ao longo da história acredita-se que a família é a primeira escola. Em casa aprendem-se palavras, lições, ensinamentos, e também práticas. A Bíblia recomenda aos pais a ensinar as crianças desde a mais tenra idade. Em casa, todos recebem alguma instrução, porém, vê, observa, reproduz. Então, os pais não podem terceirizar a educação dos filhos. Nem transferir a sua formação à escola; e a sua educação religiosa à igreja. Mas, podem andar de mãos dadas: a família, a escola e a igreja, numa ação conjunta capaz de preparar melhor as pessoas como cidadãos da terra, mas de olhos nos céus!

A igreja tem no ensino (didaque), uma das suas principais estratégias missiológicas. E também pode contribuir com a formação de pessoas, no que se refere à capacitação, qualificação, preparação para enfrentar os desafios da vida! Pessoas bem preparadas podem ser instrumentos valiosos aos propósitos divinos do reino. Se o apóstolo Paulo pode discutir e pregar aos gregos no Areópago de Atenas (atos 17) é porque conquistou formação diferenciada nos vários campos do saber. E em seu confronto com os filósofos gregos utiliza a própria cultura (inclusive religiosa) para ministrar a palavra ao seu público.

A missão educacional da igreja é ampla. Não se limita às escolas ou universidades. Nem tampouco às suas atividades educacionais internas: escola dominical, cursos, estudos, congressos, acampamentos, grupos de estudos, aulas. Há campanhas educativas e mobilizações legítimas e necessárias capazes de marcar a presença da igreja na comunidade e contribuir com o bem-estar na nação! Além de cumprir uma missão profética e integral, essas ações conquistam e atraem as pessoas para uma vida séria com Deus, na qual “fé e obras” se completam e se entrelaçam aos ideais do Reino!

Que esta oportunidade sensibilize e mobilize a comunidade para o cumprimento de sua missão docente neste tempo, neste lugar, nesta hora!

Rev. Wilson Emerick

Uma Igreja Viva não poupa lugares, palavras... para ensinar

Paulo sempre buscou as sinagogas para alcançar os religiosos. Sempre que Paulo chegava numa cidade, procurava ali uma sinagoga. Sabia que nesse ambiente religioso, judeus e pessoas tementes a Deus se reuniam para estudar a lei e orar. Seu propósito era argumentar com essas pessoas, a partir do Antigo Testamento, que o Jesus histórico é o Messias, o Salvador do mundo.

Paulo sempre aproveitou os lugares seculares para alcançar as pessoas não religiosas. Tanto em Corinto como em Éfeso (Atos 18 e 19), Paulo lançou mão desse recurso. Não podemos limitar o ensino da Palavra de Deus apenas aos locais religiosos. O apóstolo ia ao encontro das pessoas, onde elas estavam. Era um evangelista que tinha cheiro de gente. Estava nas ruas, nas praças, nas escolas. Era um pregador fora dos portões.

Lemos em Atos 19.8-20 que Paulo expôs o evangelho de modo sério, bem estruturado e persuasivo. Ele acreditava na veracidade do evangelho e por isso não tinha medo de enfrentar as mentes de seus ouvintes. Ele procurava convencer a fim de converter, e de fato, como Lucas deixa bem claro, muitos foram “persuadidos”. É claro que os argumentos não substituem o Espírito Santo. Mas a confiança no Espírito Santo também não substitui os argumentos. Nunca se deve jogar um contra o outro, como se fosse excludentes. Não, o Espírito Santo é o Espírito da verdade, e ele não leva as pessoas à fé em Cristo apesar da evidência, mas por causa da evidência, quando ele lhes abre a mente para ouvi-la.

É interessante destacarmos que em Éfeso até às 11 horas da manhã, o apóstolo Paulo trabalhava fazendo tendas e Tirano dava aulas. Às onze, porém, tirano repousava, a escola ficava desocupada, e Paulo deixava o couro para trabalhar com as palavras, durante cinco horas, parando apenas às quatro da tarde, quando toda cidade reassumia o trabalho. Não nos surpreende que Lucas afirme que “todos os habitantes da Ásia” ouviram a palavra do Senhor (Atos 19.10). Pois todas as estradas da Ásia convergiam para Éfeso, e todos os habitantes da Ásia visitavam Éfeso de tempos em tempos, para comprar ou vender, visitar um parente, frequentar os banhos, ver os jogos no estádio, assistir a um drama no teatro, ou cultuar a deusa. E enquanto estavam em Éfeso, eles ouviam falar neste mestre cristão chamado Paulo, que falava e respondia perguntas durante cinco horas, todos os dias. Evidentemente, muitos passaram por ali, ouviram e se converteram.

Em Éfeso, Cristo encorajou seu apóstolo e retificou seu ensino através de sinais e milagres que demonstravam o poder de Cristo sobre doenças, possessões demoníacas e magia. (Atos 19. 11,12). Alguns religiosos ficam desconcertados com essa passagem e tendem a rejeitá-la como lenda. Pois, a atitude mais sábia perante os milagres não é a dos céticos, que os declaram espúrios; nem a dos imitadores, que tentam copiá-los, como aqueles televangelistas que oferecem aos doentes lenços abençoados por eles, mas sim a dos estudiosos da Bíblia que lembram que Paulo via seus milagres como credenciais apostólicas e que Jesus mesmo foi condescendente com a fé tímida de uma mulher, curando-a quando ela tocou a orla de sua roupa.

Éfeso era famosa por suas “cartas efésias”, que eram “encantamentos, amuletos e talismãs escritos”. O fato de os recém-convertidos estarem dispostos a jogar seus livros no fogo, em vez de converter o seu valor em dinheiro, vendendo-os, era uma evidência notável da sinceridade de suas conversões. O exemplo deles levou a outras conversões, pois assim a palavra do Senhor crescia e prevalecia poderosamente (Atos 19.20).

However, verse 20 tells us that when the Christians in Ephesus became really serious about their faith and living it out, the Word of the Lord not only spread widely but also “grew in power.” It was at this point that the people of Asia not only heard the gospel but also believed it and began to follow Christ.Pois bem, em Atos 19.20 aprendemos que quando os cristãos em Éfeso se tornaram realmente sérios sobre sua fé e viveram-na de fato, não somente a Palavra do Senhor se espalhou amplamente, mas também "cresceu em poder." Foi neste momento que o povo da Ásia não só ouviu o evangelho, mas também acreditou e começou a seguir a Cristo. That is the challenge for us. Esse é o desafio para nós. Are we really serious about our faith so that it influences, more than that, it dictates the way we live? Será que estamos realmente levando a sério a nossa fé para que ela influencie, mais do que isso, determine a forma como vivemos? Só assim, o evangelho que compartilhamos vai crescer no poder.

Amados irmãos será que as lições contidas no texto de Atos 19. 8-20 são pertinentes à nossa igreja? Diante do tema do mês de setembro desejamos ardentemente ser uma comunidade ensinadora? Pois, com o aprendizado desta passagem bíblica somos desafiados a não perdermos a oportunidade de ensinar a Palavra nos templos, onde pessoas religiosas se reúnem. De igual modo, compreendemos a estratégia dos espaços neutros, como fábricas, lares, salas de shopping, escolas e hotéis. Com vistas a atingir pessoas que, ainda hoje, encontram resistência para entrar num lugar religioso, mas não oferecem qualquer resistência para ir a um lugar neutro. Certo é que os dois anos de ensino diários de Paulo resultaram na evangelização de toda a província.

Encerro com a citação de George Fox: “Que todas as nações possam ouvir a palavra falada e escrita. Não poupe lugar, tampouco poupe a língua ou a pena; antes, seja obediente ao Senhor Deus e desempenhe a tarefa, e seja valente em nome da Verdade sobre a Terra”. É Cristo quem nos chama; também nos dará o poder!

Rev. Carlos Roberto